quinta-feira, 4 de junho de 2015

ALBMREV - Danse Manatee - Animal Collective

"JACOB!" - In the Singing Box (12)

Sucessor de seu álbum antecessor, lançado em algum ano passado, Danse Manatee é um pequeno underdog na discografia do grupo americano de neo-psychedelia/pop/freakfolk/muitasdrogas Animal Collective, com doces melodias e agudos de doer os ouvidos, o álbum não consegue chegar perto ao nível de excelência ao resto da discografia por mínimas razões que se unem contra o disco.

detalhinhos
Danse Manatee
Ano: 2001
2º album na discografia 
Apelido da banda na época: Avey Tare, Panda Bear & Geologist

os redores:
A primeira coisa notável sobre as canções dos ambos primeiros álbuns do grupo, é a presença de tons agudos que potencialmente podem danificar sua audição se exposto por muito tempo, e no caso de Danse Manatee, acabou contibuindo para o meu tinito, músicas como Meet the Light Child (05), In the Singing Box (12) e Penguin Penguin (02) explicitam bem esta feição do álbum.

as músicas:

01 - A Manatee Dance (1:03) - O nome da faixa inicial é um pequeno trocadilho referente ao nome do álbum. O álbum se inicia uma péssima maneira, a faixa consiste principalmente de sons repetidos de um carrinho de supermercado rodando por aí, cacofonia ao extremo. NOTA: 2.5/10

02 - Penguin Penguin (2:16) - A canção mais intensa do álbum, com uma batida constante que se baseia principalmente em pratos de bateria, é um grande contraste à primeira faixa, no qual é calma e inutil. Esta faixa é interessante, porém não é nada de especial. NOTA: 6/10

03 - Another White Singer (Little White Glove) (1:58) - Com o ritmo diferenciada, a terceira faixa tem a voz do cantor Panda Bear sampleada como a base do ritmo, e que é ligeiramente interessante, mas pode ficar meio que ridícula ao passar do tempo, a letra é repetida, e não faria muita diferença se tivesse la ou não. NOTA: COMEONCOMEONCOMEON/5 (5.5/10)

04 - Essplode (3:23) - A primeira música que é legitimamente boa, essplode consiste em uma calma melodia de guitarra no qual se evolui em um intensa batida de pratos durante o refrão, é um contraste doce de se ouvir, chega à dar euforia! A letra, em uma primeira lida, não é muito explicita, porém se trata de sexo, evidente principalmente quando o refrão passa. O ponto forte do album. NOTA: 8/10

05 - Meet the Light Child (8:45) - A maior música do álbum, infelizmente, é a mais cansativa de se ouvir, primeiramente a letra aparenta se tratar de uso de drogas e fazer coisas durante a influencia do uso, mas logo depois entra em um tom mais alegre, para um pouco após insinuar a morte de um amado, implicando que o personagem que o cantor Avey Tare portrata é um fantasma mantendo contato com sua querida amada, de fato uma viagem. No fator de som, a musica soa extremamente irritante no inicio, pois quebra o fluxo mantido pela faixa 4 de uma maneira repentina, porém se acalma com o passar do tempo, a percussão nesta faixa é boa, já a parte eletrônica, nem tanto. NOTA: 7/10

06 - Runnin' the Round Ball (2:07) - A música de maior contraste com o resto do álbum, com um ritmo crescente e batida industrial, seria um interlúdio bem interessante, porém é usado como acompanhamento à faixa 07, no geral uma faixa legalzinha. NOTA: 7/10

07 - Bad Crumbs (1:44) - Interlúdio ou Filler? Ambos. NOTA: 2/10

08 - The Living Toys (7:49) - A música mais silenciosa do álbum, tem um baixo volume, com uma melodia crescente, seria bem massa se desse para ouvir a voz, porém e muito baixo e não tem nenhuma alma caridosa que transcreva as letras, ah, e já citei que esta música tem quase oito minutos de duração? NOTA: 3.5/10

09 - Throwin' the Round Ball (1:36) - A canção mais "fófis" do álbum, bem divertida e acalmante, o nome da música se refere à faixa 06. NOTA: 7.5/10

10 - Ahhh Good Country (8:19) - Mais outra canção com o ritmo crescente, com o passar do tempo se nasce uma ligeira percussão de cordas com uma batida igualmente rápida, a letra é um ótimo acompanhamento, e a performance vocal encaixa perfeitamente com a melodia. NOTA: 7/10

11 - Lablakely Dress (2:39) - A maior oportunidade desperdiçada do álbum, esta faixa é excelente ao vivo, com uma doce e poética letra , poooooorém, a versão contida no álbum é uma aborção, lo-fi ao extremo, com um efeito totalmente desnecessário na voz que impede o entendimento da letra. NOTA: 7/10 ao vivo, 3/10 álbum

12 - In the Singing Box (5:37) - Em contraste, o álbum se fecha de uma ótima maneira, a performance vocal nesta última faixa é relaxante, com o backing vocal de Panda Bear acompanhando o calmo fluxo de voz de Avey Tare, uma melodia constante de teclado com vários tons distintos (no qual em certas partes cansam o ouvido) a percussão encaixa muito bem os instantes de canto, o ritmo pausado também encaixa direitinho, no geral uma ótima harmonia entre as performances, uma ótima composição no geral, e meu favorito pessoal. NOTA: 8.5/10

veredito:
Infelizmente, as melhores canções não conseguem salvar o resto do álbum da mediocridade, considerando múltiplas causas como baixo valor de produção; abuso de agudos irritantes e decisões errôneas, Danse Manatee tem a média de:



4.5/10
Mediocre